O Governo Federal anunciou na última quinta-feira (12) as primeiras medidas para tentar reduzir o rombo das contas públicas neste ano e conter a alta na dívida do setor público.

As medidas anunciadas têm o objetivo de reduzir, ou até mesmo acabar, com o déficit primário (despesas maiores que receitas, sem contar juros) de R$ 231,5 bilhões nas contas do governo em 2023.

 

 

A providência sobreveio pela publicação da Medida Provisória nº 1.159/2023, com previsão de efeitos a partir de 1º de abril de 2023, podendo aumentar a arrecadação em R$ 30 bilhões.

 

 

O prazo para aderir ao programa começa em 1º de fevereiro e termina em 31 de março. Segundo o subsecretário de Arrecadação, Mário Dehon, esse período é “improrrogável”.

 

Para as pessoas físicas, micro e pequenas empresas:

 

Pessoas jurídicas, com multas valores maiores que 60 salários mínimos:

Desconto de até 100% sobre o valor de juros e multas (créditos irrecuperáveis e de difícil recuperação), com uma novidade, há possibilidade de utilização de prejuízos fiscais e base de cálculo negativa para quitar entre 52% a 70% do débito com até 12 meses para pagar.

 

 

Em 2020, na antiga gestão do Governo Federal, uma lei eliminou voto de desempate e passou a favorecer os contribuintes em julgamentos no CARF. A medida contribuiu para reduzir a arrecadação de impostos e contribuições federais e piorar as contas públicas. Na ocasião, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita criticou a medida.

 

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